Em se tratando de política, mais
importante do que fazer a melhor escolha, seguindo critérios rigorosos de
avaliação e investigação de vida pregressa é continuar sempre vigilante e com
ótima memória. Pois, é da pouca memória e da pouca importância que se dá aos
deslizes de nossos políticos, que estamos sempre elegendo os mesmos ladrões e
reclamando deles, como num ciclo sem fim.
Escolher um bom candidato não é tarefa
fácil! As vezes falta até boas opções! Nesse vácuo, aparecem os heróis de um
discurso apenas! Muitas vezes indo de encontro com a insatisfação do povo. Nós sabemos
que politica é a arte da conquista. Um namoro por definição! Para alcançar os
objetivos, as vezes, quem não tem argumentos ou domínio da dimensão de suas pretensões,
lançam mão de expedientes quase sempre exagerados, que resultam em promessas
nem sempre viáveis. Mas consegue num cenário de insatisfação coletiva, vender ilusão.
Uma das formas mais eficientes de
escolha de um candidato, embora não seja a única, é verificar o quanto do seu
discurso pode ser realizado na pratica. E como não existe um Presidente para
cuidar de um problema só, precisamos de um candidato que possa transitar serenamente
entre os diversos e complexos problemas que assolam e entravam esse país. Quando
a solução de um problema, implica paralelamente no surgimento de outros tantos,
é uma solução que não nos interessa.
Não existe uma fórmula mágica! Mas os
antecedentes ou precedentes, analisados com um mínimo de bom senso e sem paixão
que nos cegue, é uma ferramenta que nos será muito útil para as eleições de
2018. Estamos no limite do suportável, sim! Mas não podemos nos tornar eleitores
extremistas e inconsequentes, apostando no tudo ou nada. Na base do “pior do
que tá não fica”! Isso, já sabemos, não é eficiente. Só nos
torna cúmplices de tudo que possa acontecer! Para o bem ou para o mal.
Autor:
Autenir Rodrigues de Lima
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