Vejam só!
Na cidade de Campos dos Goytacazes – RJ, 11 vereadores foram
impedidos de serem Diplomados por terem seus nomes “citados” na Operação
Chequinho, para a compra de votos.
Embora possam recorrer da decisão, a prudência manda que a
justiça impeça estes cidadãos de assumirem cargo no LEGISLATIVO de sua cidade,
diante da comprovação iminente de crime eleitoral.
Não seria bom se a Justiça brasileira tivesse uma
padronização na interpretação das leis?
Embora a Diplomação não significa necessariamente, assumir o
Legislativo ou o Executivo de fato. Não anula crimes! Eles persistem!
Mas as distorções e conveniências da Lei, parece querer preparar
terreno para que o tempo, se incumba de um milagre, dado pelo esquecimento ou
conformação do povo pela constatação de que a lei não serve a todos!
Não seria melhor evitar de parte a parte esse constrangimento
desnecessário?
E se tudo que foi mostrado não serve para impedir diplomação
e posse por crime eleitoral; o que seria crime eleitoral, afinal?
O flagrante em áudio e vídeo, periciado e laudado como
verídico, não é suficiente para se frear qualquer aspiração ao cargo
pretendido, como acontece em Fatima do Sul?
As leis teoricamente se aplicam a todos, mas parece que
depende muito da “interpretação” de cada juiz para que se tenha uma carga
mínima de bom senso! Do contrario, a lei aplicada em Campos dos Goytacazes – RJ
não serve para esse caso tão próximo de nós.
E quando finalmente nos entusiasmamos e nos inspiramos com a
coragem
de juízes e promotores em tempos de Operação Lava Jato e Sergio Moro,
percebemos que setores da Justiça no Estado de MS anda tropeçando em meio ao
contrassenso de suas próprias decisões, dando margem ao descredito popular. É
lamentável! É uma vergonha! Vamos aguardar.
Autor: Autenir Rodrigues de Lima
Jateí-MS
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