domingo, 26 de maio de 2019

PRECISAMOS OU SOMOS OBRIGADOS?

Esse negócio de "Ah eu sou A FAVOR ou eu SOU CONTRA a Reforma da Previdência", isso tudo é seara de torcida de futebol! A maioria que diz que é a favor ou contra nem sabe dizer porque é a favor ou porque é contra. Muitos são incrivelmente alienados da realidade econômica do país e da situação da Previdência Nacional.

Vejo muitas pessoas julgarem ser contra ou a favor por mera afinidade política, alinhados por um saudosismo muito questionável do PT (diga-se Lula) enquanto outros, pelo discurso fácil, populista e sem perspectiva pratica de Jair Bolsonaro. Gostar ou não gostar é democrático! Vale tanto para a questão da Reforma da Previdência quanto de quem está no Poder! Essa é outra discussão, embora não dissociada uma da outra e se mesclam e se fundem a todo momento.

É evidente que precisa-se buscar a médio e longo prazo, um equilíbrio entre arrecadação e pagamento de benefícios previdenciários. Isso porque, se há um déficit, são dos cofres da União que saem os recursos para cobrir esse buraco! Se nada for feito ou se for feito pela metade para agradar a gregos e troianos, nem um nem outro vai ter garantida sua aposentadoria e o País QUEBRA. E não estamos muito longe disso! Alguns Estados brasileiros já estão com sérias restrições orçamentarias e dificuldade de pagar ou pagando com atraso a folha de ativos e inativos. Inclusive o Estado de Mato Grosso do Sul.

Se essa proposta que está em discussão no Congresso é a melhor Reforma possível, não se pode afirmar com certeza. Nem mesmo os especialistas conseguem fechar opinião sobre o assunto. Mas que ela desagrada setores como o Magistério por exemplo - com certeza. Se há um consenso entre os especialistas é de que o País precisa fazê-la e da melhor maneira possível. E respondendo a pergunta do artigo: "Somos obrigados".

E como regra que vale para a vida de todos e principalmente num cenário em que precisa-se conseguir consenso de uma maioria, "muito ajuda quem não atrapalha". O Ministro Paulo Guedes e suas perspectivas apocalípticas para a economia caso a Reforma não aconteça plenamente, fecha questão da necessidade. Mas, o Governo precisa descer do palanque eleitoral e ser menos virtual e mais real! O discurso simplista e provocativo pelas redes sociais funcionaram para a campanha! Agora é hora de pensar as palavras ou parar de jogar a culpa nos outros!

Autor: Autenir R. de Lima



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